É isso aí... Só porque não me apetece dizer mais nada. Só porque "a vida simples é boa...quase sempre". =)
Mais uma versão da música perfeita de Damien Rice, "The blower's daughter". Esta é de Ana Carolina e Seu Jorge.
^_^
É isso aí... Só porque não me apetece dizer mais nada. Só porque "a vida simples é boa...quase sempre". =)
Mais uma versão da música perfeita de Damien Rice, "The blower's daughter". Esta é de Ana Carolina e Seu Jorge.
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Sai de novo para a rua.
Olhar perdido, cabeça confusa, coração partido.
Não uso máscaras. Sou composta de mim mesma, de verdades, de sinceridade, de como sou. E não tento buscar outro eu. Ele já existe, e não anda camuflado.
Não percebo. Nunca percebi. Fizeste-me sorrir, deste-me a mão e o ombro e, quando virei as costas, de forma a te trazer comigo, tu, a quem chamava amigo, a tua máscara caiu. Não és feito do mesmo material que eu, eu vi.
Agora guardo os sorrisos, escondo a mão e não aceito ombros de ninguém. Feriste-me a alma com a tua veia de actor, semeaste a desconfiaça na minha defunta semi-inocência.
Mas não foste o primeiro nem serás o último.
Tu, eles, nós não fazem de mim uma vitima. Não. Sou aluna da vida. Ela ensinou-me a, se cair, chorar, levantar-me e seguir em frente. Ela ensinou-me que as feridas marcam, mas mais dia menos dia se fecham, e também curam.
Apesar de tudo, sou feliz.
Já cai, já chorei e já me levantei. Agora vou seguir viagem. A minha jornada ainda é longa.
Só levo uma coisa comigo: eu. E não preciso de mais nada.
Éfemero. Tudo na vida á éfemero. Mas quantas vezes criamos ilusões sobre laços demasiado fortes para se quebrarem ou estados de espírito permanentes?
Nada dura para sempre. Nada. Contudo, quando confiamos em alguém, quando acreditamos tomar o caminho certo, e cremos que esse será sempre o caminho certo, não pensamos que um dia acaba. Um dia a pessoa em quem tanto confiavamos desilude-nos e prova-nos que não merecia a nossa confiança, um dia o caminho que outrora fora o melhor para nós, torna-se demasiado sinuoso e temos mesmo que enverdar por novos caminhos. A desilusão é sempre intensa quando as convicções são fortes.
Num dia acreditamos ter amios verdadeiros, que estarão sempre lá para nós. Noutro, descobrimos que esses amigos são falsos e estamos só e descrentes em quem quer que seja. É tão doloroso apercebermo-nos que aqueles em quem confiavamos não eram dignos da nossa confiança nem tampouco nossos amigos... Debatemo-nos connosco próprios, discutimos com os nossos "amigos", fazemos todos os esforços e mais algum para tentar compor as coisas e esclarecer mal entendidos. Quando, de repente, nos apercebemos que estamos a lutar sozinhos por uma amizade que só é valorizada por nós. E, apesar das feridas e da experiência de desilsões passadas, doi sempre.
Mas, apesar de tudo isto, a vida segue em frente. Há que continuar a sonhar e a sorrir. Na verdade, já não consigo confiar completamente em ninguém. Mas tenho me sentido feliz, e hei-de continuar a fazer tudo para sê-lo sempre que for possível. Porque a feicidade, tal como tudo o resto, não é. de longe, éfemera nem permanente.
Sinto-me uma criança, daquelas que dá aquela gargalhada maravilhosa de alegria por ter recebido um doce. Sinto-me feliz e não sei porquê. Sinto-me tão bem com tudo, tão zen...e não quero saber porquê! Sou feliz simplesmente porque sou!! :D