Pudesse eu parar de dizer que te adoro tantas vezes, e demonstrar-te antes tudo o que sinto por ti, onde as palavras não chegam, onde as palavras não bastam...
Pudesse eu compreender que as desculpas não se pedem, evitam-se, antes de cair nos mesmos erros que caio sempre...
Pudesse eu saber como agir, quando o que sinto por ti é muito maior do que já senti por alguém...
Pudesse eu fazer-te compreender que nem sempre as palavras são minhas amigas, e que na ânsia de te fazer compreender-me, para te sentir mais próximo, te afasto ainda mais...
Pudesse eu estar ai. Ai, onde pertenço, onde sempre pertenci, onde nasci para pertencer...ao teu lado, meu amor.
E aí já nada destas frases desconexas faziam sentido, quando o tempo se perdesse para sempre entre o pequeno espaço que separa as nossas bocas, os nossos corpos. Seriamos só tu e eu. Seriamos não. Seremos, como tanto desejo.
Sim, eu sei o que quero de ti. Também sempre soube. E agora que admiti já nenhuma palavra me basta. Porque o que quero és tu, e nem todas as filosofias, todas as teorias, todos os livros que li, que tantas vezes me ajudam a vocalizar o que sinto...nem tudo isso, nem toda a sabedoria do mundo, nem todas as palavras bonitas de amor, poderiam transcrever na realidade a alegria que me invade, o brilhos nos olhos, os imensos e coloridos sonhos que tenho contigo a todo o instante, a todos os minutos.
Sim, eu sei. Como já disse, as desculpas não se pedem, evitam-se, mas vou cair nesse pequeno erro pelo menos mais uma vez. Desculpa. Pelas minhas inseguranças, por alimentar o meu masoquismo ao lembrar-nos que estamos longe. Mas...eu sei que em breve estaremos juntos. E é nisso que vou pensar. Já faltou mais.
Se ainda me quiseres...
A tua "def". :) A tua, a tua, a eternamente tua...